quarta-feira, 30 de julho de 2008

Aaaah!

Estou cheia de vida. Se vivo muito ou pouco, não me importa. Eu vivo intensamente. Gosto de pessoas cheias de paixão, que sentem tudo de um modo quase exagerado, que amam e odeiam com todas as forças. Eu sou assim. E gosto também de ser assim.
Gosto porque às vezes me liberto de tudo o que é preto e sou vermelho vivo. Nestes dias gosto do meu sorriso. Sinto-me invadida por uma força infantil e uma vontadade de rir, porque simplesmente me sinto livre. Sei que posso fazer o que eu quiser. As minhas asas estão mais abertas e coloridas que nunca. Atravesso a ponte com um sorriso interior, porque olho os carros passar, sei que posso me atirar e simplesmente não quero. Tenho o destino em minhas mãos e opto por viver. Eu quero viver.
Entro em casa e tomo um banho gelado... sinto-me extramamente viva. Vôo em circulos dentro do meu quarto, ao som de uma música que me dá vontade de cada vez girar mais rápido, de gritar e depois cair encima da cama, e ficar balançando as pernas no ar.

Nada do que faço tem sentido e isso é tão bom; Não me preocupo com a lógica das coisas, as mais interessantes nunca têm lógica.

Flex

Palavras preferida? "Flexibilidade". Adoro: fle-xi-bi-li-da-de. Só de falar, já é flexível. Fle-xi-bi-li-da-de. Devia ser uma regra aqui em baixo: ser flexível com as pessoas, com os amigos e a família, com as opinões alheias e próprias, ser flexível com os planos. Ter o corpo flexível. Por que às vezes é tão difícil? Por que essa rigidez toda? Por que flexibilidade é sinônimo de fragilidade em certas horas? Quando foi a ultima vez que convidou tua alma para uma yoga?

Brrrr.

Adoro inverno, mas tem coisas que acabam tornando essa simpatia um porre! Como sentar na privada para fazer xixi de manhã cedo. O homem é capaz de clonar ovelhas e não inventa uma privada com aquecedor. E deitar na cama? Camas deveriam possuir um colchão quentinho. Odeio aqueles minutos intermináveis entre o frio e o quente, ficar com os pés apertadinhos e não poder desdobrar as pernas. Descobri que sempre desejo o quente. Odeio cama morna. Rejeito relacionamentos mornos. E eu sabe... ainda espero a invenção do colchão aquecido.