terça-feira, 13 de julho de 2010

Baixo a cabeça para ouvir o silêncio (que é tocado numa nota só. aguda)
Como não transparecer?
Vivi de fato mais anos do que tenho. Cronologicamente definidos.
Consegui driblar o tempo,
um façanha de transformar segundos em eternidade,
onde o vice-versa também vale.
E todos aqueles papéis e cigarros mal fumados?
Agora pó e cinzas.
Triste fim para os tempos 'simbolistas'.
Eu realmente costumava ser mais sarcástica.

Um comentário:

cruz disse...

é preciso sempre driblar o tempo, as vezes ele vem com o gosto do cão, o sarcamos é nossa defesa. Que se viva muitos anos em poucos, que a vida seja intensa.