Me pego desejando coisas proibidas nos sonhos,
saboreando chantilly com açaí,
me abraçando com você num aconchegante pôr de sol,
doces misturas aparentemente imiscíveis
mas que de alguma maneira se completam
em sabores, formas e sensações
alguma coisa premeditada,
a vida se movia
e só a gente não acreditava
agora as palavras escorrem de mim,
alguma coisa a ver com as misturas de cores
da pintura de fim de tarde no céu,
alguma coisa a ver com o abismo azul do seus olhos,
alguma coisa a ver com sentimentos exagerados e atitudes quase inexistentes.
Jorram de mim esses vícios,
esses de que tão necessários, se tornam vitais.
perdas
Há 12 anos