sexta-feira, 31 de outubro de 2008

pensamento.

O pensamento cognitivo? É mais um rito de passagem.
Neblina mental.
Sexo mental.
O beijo e a anestesia.
Manchas na epiderme.
Olhos como pétalas de papoula.
Luvas de cetim amarelado destoando a imagem escurecida do quarto de poeira e talco.
Tudo o que é vivo, que precisa de mais que um sorriso para estar vivo, movimento semi-preditado, será que vale?
Viver é instinto, uns me dizem.
Um ser onipotente, onipresente, que nunca vimos, criador do "nada é nada e cala a boca", Deus.
Toque macio.
Toda a noite a mesma sombra.
Saudade?
Muita.
Longe disso, longe de tudo.

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