quinta-feira, 12 de julho de 2012

lavando as mãos


E sinceridade é sinal de inteligência extrema.

As pessoas mais incrivelmente inteligentes possuem uma coisa em comum, além do pessimismo:  a franqueza ácida.

Sartre, Einstein, Lispector, Woody Allen, Gertrude Stein, Julio Cortázar, Niemeyer, Scott Fitzgerald, Freud, Pamuk, Mark Twain, Lebowitz, Aristóteles, Hemingway e tantos outros, o discurso sempre trazia uma dose cavalar de honestidade.

"Se o desonesto soubesse a vantagem de ser honesto, ele seria honesto ao menos por desonestidade."
Sócrates

A certeza da honestidade trás despercebida uma confiança muito grande no que se fala, e que se fodam as conseqüências, lave-se as mãos.

E falo aqui da honestidade dos nossos princípios, além das do cotidiano. Mentir algumas ações ou outras, tudo bem, somos humanos. Mas com aquilo que acreditamos.. dificílimo!
Afinal a vida é um um minuto, todo o tempo gasto pra enfeitar ou disfarçar a verdade ou os fatos é inútil. Os fatos sobressaem aos efeitos da enganação, e mais dia ou menos dia a máscara cai.

Enganar as próprias vontades, ir pelos caminhos mais curtos, se perder na imensidão da vaidade. O caminho da franqueza é sempre o mais seguro, porque é a essência, é mais simples só ser e ser de uma maneira breve e bruta.

As pessoas mais incríveis só fazem existir brutalmente, lascivamente entregam sua essência, doa o que doer.

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